10 de setembro de 2008

O Choro da Alma

Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados. Mateus 5:4
A vida Cristã é repleta de desafios. O simples fato de ser discípulo de Jesus já é, por si só, o maior de todos os desafios. Ou você acha fácil amar incondicionalmente nossos inimigos? E ser ferido na face, oferecendo em seguida a outra? É, amigo, o caminho é estreito, muito mais do que pensamos. Ser cristão não é somente pronunciar sua crença. Quem aceita o desafio deve entender que não existem facilidades. Morrer para o mundo e viver para Deus são sempre uma constante na vida. Ele deve aprender a amar, perdoar e chorar, principalmente sabendo que ele mesmo não tem mais vontade própria, se algo acontece em sua vida, é porque Deus quis.
E não é fácil chorar, principalmente quando o choro vem da alma. Quando olho para os dramas da vida, vejo que chorar é a característica dos humildes, daqueles que encararam o desafio de se tornarem discípulos de Jesus. Só é capaz de chorar quem encarnou a dor e o sofrimento e se colocou no lugar do outro, ou seja, chorar evidencia que nenhuma solução pode ser cumprida a partir do próprio eu. Chorar demonstra que nos esgotamos a ponto de gritar por socorro, de dizer que não conseguimos e aceitar a ação do Eterno.
Minha maior segurança é ler que “JESUS CHOROU”. Se Ele chorou, mesmo sabendo o que aconteceria logo mais, é sinal de que Deus está mais perto de nós, do que imaginamos. O choro de Jesus me mostra que ele é o agente transformador, pois importa que Ele cresça e eu diminua. Seu choro demonstra sua preocupação com a nossa dor, é como se ele pudesse nos dizer: “Filho, pare de lutar com suas próprias forças, dê-me seu choro, pois somente eu sou capaz de transformar a tristeza em alegria”. Mas não é fácil... quem disse que seria?
Nós sempre pensamos no céu como o lugar onde todas as lágrimas serão enxutas, onde não haverá nenhum tipo de dor ou sofrimento, mas pensamos nisso como algo instantâneo. O detalhe é que nos esquecemos de que o céu já veio há quase dois mil anos, e que a eternidade está sendo construída em nós. O céu não acontecerá como um passe de mágica. Primeiro seremos desafiados a andar como Ele andou, agir como Ele agiu, amar como Ele amou e chorar como Ele chorou. Quanto a mim, só me resta descansar em sua maravilhosa presença, chorando com os dramas da vida, mas, tendo a certeza que um dia serei consolado.

Pense nisto.

6 de setembro de 2008

VIVENDO CONFIANTE

Reflexões Cotidianas na Teologia Prática

“Esta Boa Nova nos diz que Deus nos prepara para o céu – e nos faz justos aos olhos de Deus – quando colocamos nossa fé e nossa confiança em Cristo como Salvador. Isto é realizado pela fé, do princípio ao fim. Tal como a Escritura afirma: O homem que encontra a vida vai encontra-la confiando em Deus” Romanos 1.17 - Biblia Viva

Quando vamos assistir a algum espetáculo, normalmente necessitamos de um ingresso para a entrada. Em algumas festas, o acesso só é possível com a apresentação do convite individual. Com freqüência, temos que pagar um preço para poder ter acesso a alguns lugares desejados. Nem sempre é tão caro, mas normalmente é exigido algo em troca. Esse hábito certamente prejudica a compreensão da Graça de Deus sobre nossas vidas. Talvez seja por isso que às vezes o homem acha que o ouro e a prata podem comprar a salvação.

No passado, incomodados com essa condição, alguns desenfrearam lutas para esclarecer o engano. Hoje, já de uma maneira mais fácil, olhando para esse versículo, concluímos que não há nada que possa nos tornar merecedores da “Vida” com Deus. A questão agora não é qual o preço, mas então como obter justificação?

Alguns acham que é pela rígida observância da Lei, vivem enclausurados em seus dogmas denominacionais. Outros, acham que simplesmente não existe tal “salvação” ou nem mesmo há a necessidade dela. A palavra fé, neste contexto, dá a idéia de perseverança ou fidelidade, e se baseia numa firme confiança em Deus e na Sua Palavra.

Simplesmente saber que Jesus morreu na cruz, é saber apenas o aspecto histórico, mas crer na ressurreição e no plano da salvação executada ali no madeiro é que leva a justificação sobre o homem. Ele levou sobre Si os nossos pecados e pagou o preço por nós e preço de sangue. Por isso à medida que depositamos a nossa fé no sacrifício e na pessoa de Jesus, somos alcançados pela misericórdia de Deus e a Sua maravilhosa Graça nos purifica. Lembre-se, graça é um favor imerecido e somente pela fé no dia-a-dia teremos a convicção desta benção.

Muitos são os motivos que causam alguma sensação em nós; prazer, emoção, drogas entre outros, mas, o amor de Cristo gera uma esperança incorruptível. Sem motivo algum, sem que você nem ao menos pedisse, Ele preferiu você à própria vida.

Viver pela fé não é uma escolha de um único momento da vida, mas é uma escolha diária. E quando você tem essa perspectiva divina, você consegue lidar com as adversidades com mais objetividade, pois crê que quem deu a própria vida só pode querer o melhor para você. Viver nesta condição, tendo fé, seguramente o levará a uma vida com qualidade, ou seja, viver pela fé é viver com Deus, pois sem fé é impossível agrada-lO. O dia lhe reserva uma série de situações, resolva no seu coração andar com o Senhor em todos os momentos. Lembre-se, a Bíblia diz que “perto está o Senhor”. Pense nisto e tenha fé, afinal de contas o “justo viverá pela fé”.

6 de maio de 2008

Qual o sentido da vida?

“Na nossa procura incessante por um sentido, temos que continuar a ler livros e jornais de forma espiritual. A pergunta que deveríamos fazer sempre é a seguinte: "Por que é que vivemos?". Todos os acontecimentos da nossa curta vida precisam ser interpretados. Os livros e os jornais servem para nos ajudar a ler os sinais dos tempos e a dar sentido à vida. Jesus diz: "Quando vocês vêem uma nuvem vinda do ocidente, vocês logo dizem que vem chuva; e assim acontece. Quando vocês sentem soprar o vento do sul, vocês dizem que vai fazer calor; e assim acontece. Hipócritas! Vocês sabem interpretar o aspecto da terra e do céu. Como é que vocês não sabem interpretar o tempo presente?" (Lucas 12.54-56). É este o autêntico desafio. Jesus não olha para os acontecimentos dos nossos dias apenas como uma série de incidentes e acidentes que pouco têm a ver conosco. Jesus olha para os eventos políticos, econômicos e sociais da nossa vida como sinais que apelam para uma interpretação espiritual. Precisamos lê-los espiritualmente! Mas como? O próprio Jesus nos mostra como. Certa vez, umas pessoas deram-lhe a notícia de que o governador Pilatos tinha executado alguns revoltosos da Galiléia e tinha misturado o seu sangue com o dos sacrifícios romanos. Ao ouvir isto, Jesus respondeu: "Pensam vocês que esses galileus, por terem sofrido tal sorte, eram mais pecadores do que todos os outros galileus? De modo algum, lhes digo eu. E se vocês não se converterem, vão morrer todos do mesmo modo" (Lucas 13.2-3). Jesus não dá uma interpretação política dos acontecimentos, mas espiritual. Ele diz: "O que aconteceu convida-te à conversão!". É esse o sentido mais profundo da história: um convite constante a voltarmos o coração para Deus e a descobrirmos o pleno significado da nossa vida”. (Henri Nouwen)

2 de maio de 2008

Silêncio




"O silêncio promove a presença de Deus, previne contra palavras duras e orgulhosas, e evita o grande perigo de julgarmos ou ridicularizarmos nossos irmãos. Se você for fiel em manter silêncio quando não é necessário falar, Deus lhe preservará quando chegar a hora de falar".
Fénelon