18 de novembro de 2010

Novo Nascimento

Trecho do livro "O Testemunho de Watchman Nee:


Na noite de 29 de abril de 1920, eu estava sozinho em meu quarto, lutando para  decidir se creria ou não no Senhor. No princípio fiquei hesitante, mas quando  tentei orar, vi a magnitude dos meus pecados e a realidade e eficácia de Jesus como o Salvador. Enquan­to visualizava as mãos do Senhor estendidas na cruz, pareceu-me que elas me acenavam com boas-vindas e que o Senhor dizia: "Eu estou esperando aqui para receber-te."

Percebendo a eficácia do sangue de Cristo para purificar os meus pecados e sendo vencido por aquele amor, aceitei-O ali. Anteriormente eu zombava de pessoas que haviam aceitado a Jesus, mas naquelanoite a experiência se tornou real para mim, e eu chorei e confessei os meus pecados, buscando do Senhor o perdão. Enquanto fazia a minha primeira oração, co­nheci alegria e paz como nunca antes. Luz parecia inundar o quarto e eu disse ao Senhor: "Ó Senhor, Tu foste de fato gracioso para comigo."

27 de agosto de 2010

Promessas

Promessas do Senhor foram feitas ao meu coração, ansiedade lancei sobre Ele. Aguardo. Paciência nem sempre tenho, mas cultivo. Estou aprendendo, porque sei que só tem sentido se vier do Senhor.

Ele sempre tem:
* O tempo certo
* O lugar certo
* As pessoas certas
* O jeito certo

"Acima de tudo, cumpra-se o propósito perfeito do Senhor. Das coisas que espero."

26 de julho de 2010

Incerteza x confiança


Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem.
Hebreus 11:1


Nunca na história da minha imerecida existência precisei tanto acreditar nessa promessa. Eu sei que o caminho a trilhar é cheio de perguntas e dúvidas, mas a certeza é justamente para aquilo que não se vê. Ora, se estou vendo acontecer e só depois creio, então não tenho motivo algum para comemorar, afinal, não é no impossível que creio, mas na capacidade humana de mudar, interferir, manipular e transformar.

O desafio é ter certeza e não coxiar entre dois pensamentos.

"Senhor, eu creio que antes que tudo fosse criado tu já existia. Eu creio que o caminho que me é proposto está além da minha capacidade de compreender, mas eu não quero entender. Quero confiar em tuas promessas. Sei que ao seu lado estarei seguro, acalma meu coração. Em nome do teu filho amado, Jesus!" amém!

22 de julho de 2010

Pobre de Espírito

No Evangelho de Mateus capítulo 5, verso 3 Jesus disse: "bem-aventurados os pobres de espírito porque deles é o Reino dos Céus".Mas afinal de contas, o que significa ser "pobre de espírito"? Jesus estaria exaltando a pobreza? preciso vender tudo para adquirir o reino dos céus? e quantos aos ricos, não resta opção a eles? devem doar tudo conforme fez Francisco de Assis e tornarem-se pobres para receber as benécies do reino dos céus?



Calma aí... são muitas perguntas para pouco espaço....



Penso que temos um oposto.



O que fazer?


eu penso que devemos refletir antes de tomarmos uma decisão, afinal em termos práticos há muito probre que não tem "humildade de espírito" ao contrário, são meticulosos, gananciosos, caluniadores. Enquanto que, por outro lado, há muitas pessoas que são ricas financeiramente, mas de um altruísmo sem precedentes.


Pobre de Espírito é perceber que se é espiritualmente vazio, e que somente confiando em Deus se pode preencher esse vazio.

O "humilde de espírito" reconhece sua própria necessidade e fragilidade, sabe que precisa de um "poder superior".

Isso nos ajuda a pensar sobre o oposto do "pobre de espírito". Esse seria "orgulhoso" que por seu orgulho não conhece nem mesmo a sua futilidades, auto-suficiente, arrogantemente independente.

e aí meu querido leitor, onde você se situa?

18 de abril de 2010

Encontrando a pessoa perfeita

Por Lindemberg Ferreira.

Finalmente ele encontrou a mulher perfeita, havia uma harmonia indescritível entre a sua face delicada e as proporções das demais partes do seu corpo. Nada era exagerado, os músculos eram suficientemente delicados, mas suavemente perceptíveis e delineados, cobertos por uma pele suave e levemente bronzeada. Sua postura era sensual e ao mesmo tempo imponente e respeitosa, impondo reverência e admiração.

O seu olhar parecia perdido, mas em harmonia com o sorriso enigmático, parecia transmitir uma expectativa e um convite respeitoso à esperança. A mulher era mesmo perfeita, havia, porém, um detalhe importantíssimo, seu admirador podia contemplá-la, tocá-la, abraçá-la, mas não poderia ser feliz com ela, porque a mulher era uma estátua que ele mesmo esculpira e por quem ele se apaixonara perdidamente e na qual ele havia investido toda sua a capacidade artística, para fazer dela a mulher perfeita.

Essa história é parte da mitologia grega, conhecida como a mulher de Pigmalião. Sua temática aborda uma característica do comportamento humano muito comum: a idealização do outro e a nossa incapacidade de fazer do outro aquilo que sonhamos.

Grande parte dos relacionamentos conjugais são construídos nessa perspectiva. Idealizamos o marido perfeito ou a esposa perfeita e lutamos para fazer deles aquilo que sonhamos ser o ideal. Essa mesma forma de pensar e de agir ocorre com relação aos filhos, aos pais ou a outras pessoas com as quais travamos laços emocionais.

O conflito da nossa relação com o outro se dá interiormente, por causa da nossa reconhecida incapacidade de transformá-lo. Assim, por não sermos capazes de efetivamente idealizarmos o outro segundo os nossos parâmetros e os nossos valores, nos tornamos infelizes e frustrados.

Inconscientemente, queremos esculpir no outro aquilo que nós idealizamos. Todavia, em função de cada indivíduo ter sua identidade constituída de aptidões, talentos e valores próprios, o sofrimento e o desgaste se instala em ambos os lados. Por parte do escultor, porque esculpir exige muito esforço mental, emocional e físico, e por parte de quem está sendo esculpido, porque, em se tratando de gente, tirar as sobras, os defeitos, as arestas, produz opressão, dor e angústia. Geralmente, o resultado é frustrante, conflituoso e, na maioria das vezes, termina na desistência de um em relação ao outro, o que implica em solidão e isolamento, mesmo que as pessoas vivam próximas uma das outras.

Segue abaixo algumas das instruções que a Palavra de Deus nos dá, quando vivemos a luta entre o real e o que idealizamos em relação às pessoas com quais convivemos (inclusive na igreja).

Primeiro - A Bíblia nos ensina a olhar para nós mesmos e assumirmos as nossas imperfeições, limitações, esse processo nos leva a compreendermos que somos pecadores e, portanto, imperfeitos. Então, quebre o mito da perfeição no outro.

Segundo - A Bíblia nos ensina que, apesar de sermos pecadores, imperfeitos e limitados, Deus nos ama tanto que deu o seu único filho para que através dele tenhamos o perdão absoluto de todos os nossos erros e pecados. Isso quer dizer que, ao crermos em Jesus, somos aceitos por Deus com todas as nossas imperfeições.

Terceiro - A Bíblia ensina que, independente de nossas falhas, se somos plenamente aceitos por Deus, devemos, do mesmo modo, aceitar e perdoar os seres humanos com as suas limitações. À luz da Bíblia, essa postura de aceitação é constituída de atributos e dons espirituais tais como: perdão, amor, paciência, longanimidade misericórdia , entre outros predicados pertencentes à pessoa de Jesus e aplicados à vida de quem crê.

Quarto - A Bíblia ensina, entretanto, que amar implica não apenas em aceitação passiva do outro, mas também em responsabilidade, no sentido de, através do convívio, gerarmos interativamente crescimento e maturidade mútua, por meio do exercício do perdão e do amor.

Portanto, não vamos nos embrutecer porque as pessoas com as quais convivemos não são aquilo que idealizamos. Lembremos que, ao crermos em Cristo, somos aceitos por Ele em toda a nossa plenitude. Lembremos também que o nosso aperfeiçoamento é construído com base nas coisas que aprendemos ao nos relacionarmos com Jesus.

Assim, nós também devemos ser fontes de aperfeiçoamento das pessoas com as quais convivemos. Devemos aceitar com humildade o fato de que não somos capazes de mudar as pessoas, mas podemos ser instrumentos usados por Deus para aperfeiçoá-las. "Para o Deus Eterno controlar a mente de um rei é tão fácil como dirigir a correnteza de um rio". ( Prov. 21:1 - Bíblia Viva).